Sabemos que dos seres existentes na terra, o ser humano, homem ou mulher, é o mais importante. Por isso, somos chamados reis da criação.
Porque inteligente, o homem inventou a ciência POLÍTICA, ou seja, a arte de promover o bem comum da sociedade. O meio de encontrar os melhores caminhos para satisfazer as necessidades sociais fundamentais: alimentação, saúde, moradia, trabalho, educação, transporte, segurança e justiça, para mencionar algumas delas.
Daí surgem as ideologias, os partidos políticos, com diversas propostas para alcançar o ideal desejado de promoção do bem comum. Isso é vivenciar democracia, onde o interesse do povo deve pairar acima de tudo. Vários caminhos para conseguir o mesmo objetivo. O bem comum, em outras palavras, seria o bem-estar coletivo, a soma do bem e da felicidade individual de cada pessoa da comunidade. Em síntese, melhor qualidade de vida, paz e justiça social, respeito aos direitos e garantias individuais, garantia de igual oportunidade para todos aos bens da vida, inclusive igualdade de acesso, mediante concurso, aos cargos públicos.
Assim, política é atividade muito importante. Não é coisa suja e repugnante. É a “forma orgânica e institucional de promoção do bem comum”, na expressão do beato João Paulo II, em uma de suas cartas apostólicas.
Esta é a razão do título desta modesta reflexão: “VOTO RESPONSÁVEL”. O exercício do poder político de cada cidadão, através do voto, deve ser a expressão do cumprimento de um dever sagrado. Pressupõe liberdade de escolha, prerrogativa de homens e mulheres livres, exercida de forma limpa e digna. Sobretudo, uma escolha criteriosa, consciente, após a análise dos requisitos fundamentais para a investidura de cargos eletivos: capacidade, honestidade e espírito público.
Competência é um dom natural de inteligência e preparo para o cargo. Honestidade é a dignidade, a decência, a integridade moral da pessoa. Espírito público é a vontade de servir, de trabalhar por melhor qualidade de vida do povo, através de grandes realizações para o bem comum de todos.
Estes são os critérios que devem conduzir a nossa opção honesta e sincera. Importa que a nossa escolha recaia sobre aqueles homens e mulheres que realmente tenham qualidades indispensáveis e o desejo de bem servir à coletividade.
Nós somos responsáveis pelo futuro de nossa terra!
Borda da Mata, 23 de setembro de 2012.
Gustavo Dantas de Melo
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