Introdução

Seja bem-vindo a este “blog”!

O meu objetivo é o de colaborar para a construção de um mundo melhor. Com este intento, pretendo que este espaço seja recheado de pensamentos, poemas, poesias, quadras e textos de minha autoria e de autores diversos.

Espero que a leitura das matérias aqui publicadas lhe tragam descontração e prazer.

Meus dados biográficos:

Gustavo Dantas de Melo, natural de Borda da Mata/MG. Sou filho dos saudosos Agenor de Melo e Maria Dantas de Melo. Casei-me com Maria Jóia de Melo, filha do comerciante Luiz Jóia Orlandi e Maria Delfino Jóia, donos do antigo “Bar do Ponto”, que serviu como o primeiro terminal rodoviário de Borda da Mata. São nossos filhos: Regina Maria (namorado Rafael), Luiz Gustavo (casado com Adriana), Rosana Maria (casada com Darnei) e Renata. Netos, por ordem de chegada: Gabriel, Mariana, Gustavo, Ana Júlia, João Vítor e Ana Luíza.

Advogado, professor secundário e universitário. Promotor de Justiça dos Estados de Minas Gerais e de São Paulo, tendo sido titular das Comarcas de Bueno Brandão/MG, São Luiz do Paraitinga, Cruzeiro, Mogi das Cruzes e São Paulo. Encerrei a carreira ministerial como Procurador de Justiça de São Paulo/SP. Atualmente, exerço a advocacia em Borda da Mata, minha cidade natal e na região do Sul de Minas Gerais.

Autor da obra “Reflexões”, editada pela APMP, em 2001, uma coletânea selecionada de artigos publicados durante o período em que fui diretor chefe do jornal “A Cidade” de Borda da Mata. Em 2009, trouxe à lume minhas “Farpas do Coração”, um livro de memórias, em que registro fatos vivenciados em quase meio século de vida familiar, social e profissional. Ao mesmo tempo, revelo personagens e acontecimentos pitorescos da querida cidade natal, transmitindo, sobretudo, minha experiência ministerial e vivência na cátedra do magistério universitário, ao abordar temas políticos e jurídicos de manifesto interesse nacional.



terça-feira, 25 de outubro de 2016

AMOR e ÓDIO



             O que é AMOR?
            - Filosoficamente, “amar é querer o bem do outro”. É um esquecer-se de si mesmo em função do ser amado. Nada mais importante do que esse desprender-se do ego para se colocar inteiramente aos cuidados de quem desejamos todo o bem. Essa dedicação faz parte do processo de entrega, que canaliza forças na direção da pessoa que amamos. Não importam as renúncias e sacrifícios, porque a doação em si é um gesto de carinho espontâneo à pessoa amada, o que, obviamente, dispensa qualquer recompensa. Estar ao lado de quem se ama é o quanto basta para compensar qualquer esforço. Mesmo porque, longe, a preocupação seria bem mais dolorida.

            O que é ÓDIO?

            - Odiar “é querer o mal do outro”. É guardar ressentimento, mágoa, rancor. É a revolta interior, a vontade de desforra da ofensa recebida. O desejo do revide para compensar a dor moral do ultraje à honra, ou alguma atitude cruel de desprezo e desconsideração. Na verdade o ódio é prejudicial somente a quem odeia. Um sentimento negativo e que faz mal, acarretando-lhe conseqüências e distúrbios psicológicos de monta.

            Qual é o antônimo de AMOR?

            - Aparentemente a resposta seria: ÓDIO. Porém, como bem enfatizou o Padre Paulo Roberto Pereira, em sermão da novena na última festa de Nossa Senhora do Carmo, Padroeira de Borda da Mata, o contrário do AMOR é EGOÍSMO. Quem pensa somente em si é incapaz de amar. Ama somente a si mesmo. O egoísta não se preocupa com quem está ao seu lado. O que lhe desagrada, ou lhe traz incômodos, está fora de cogitação. O meridiano do mundo passa pelo seu umbigo. Age segundo os seus próprios interesses. Dificuldades, sacrifícios, limitações não fazem parte do seu vocabulário. O seu bem-estar paira acima de qualquer questão que possa atingir outra pessoa.

            O egoísta sempre acha que a responsabilidade pelo que está acontecendo é do outro; a seu pensar, este, sim, não só pode como deve superar obstáculos em qualquer circunstância. É muito mais cômodo transferir encargos, porque não lhe parece razoável sacrificar seus compromissos sempre mais importantes do que problemas alheios.

            Sabemos que o mundo de hoje vivencia grave crise existencial. Nas relações humanas políticas e sociais o interesse comercial e a necessidade de lucro possuem sempre maior importância. Amor, honestidade, justiça, verdade, consideração e lealdade são valores retrógados. A prevalência é do egoísmo, violência, incompreensão e supremacia do cifrão, sedução exercida pelo vil metal em cujo altar são cremadas aquelas virtudes que, atualmente, parecem ultrapassadas.

            Apesar de tudo, ainda ouso acreditar que a crise vai passar. O Bem há de vencer o Mal. O Amor vai superar o Egoísmo. O interesse social prevalecerá sobre o individual. O Bem Comum regerá a vida dos homens, norteando o relacionamento das nações. Oxalá os conflitos tenham fim e reine a Paz sobre a terra!

            Borda da Mata, 25 de outubro de 2016.

            Gustavo Dantas de Melo