É alarmante a insensibilidade de muitos para as coisas da Pátria. Chegam a zombar, com um sorriso de escárnio, de quem tem a coragem de falar em civismo e reivindicar o devido respeito aos símbolos nacionais, às autoridades constituídas e instituições democráticas.
É verdade que principalmente a sem-vergonhice de muitos políticos e governantes corruptos é a grande responsável dessa crise cívica. O desencanto e a decepção do povo com os falsos salvadores da Pátria acabam levantando uma barreira, que impede o despertar do sentimento de amor ao país e da nacionalidade. Muitos confundem o Brasil, os Estados de nossa Federação e os Municípios irmãos com esse grupo de políticos oportunistas, travestidos de líderes sociais e que saqueiam os cofres públicos.
Mas é necessário fazer distinção. A Pátria somos todos nós. Nós somos a sua gente, o seu povo, elemento fundamental da nossa Nação. O Brasil não pode ser confundido com esse bando ou quadrilha de canalhas. O Brasil, País onde se incrusta nosso querido Estado de Minas Gerais e o município de Borda da Mata, é a nossa amada terra, solo bendito e acolhedor. Nele habita um povo bom e, sobretudo, religioso e pacífico. Convivem em seu território pessoas de diferentes raças e nações, sem conflitos de maior monta, todos se dando as mãos na tarefa comum de construção de dias melhores para todos.
O patriotismo, sentimento que nos irmana, no culto aos símbolos e instituições nacionais, nasce de um passado comum de lutas e tradições, na defesa de nossas fronteiras e das nossas riquezas. A evolução do País é lenta, pois complexos problemas não se resolvem da noite para o dia. As conquistas sociais vão chegando aos poucos, mas já caminhamos e progredimos bastante. Basta voltarmos os olhos há poucos anos passados e dar um balanço, em todos os aspectos da vida de nossa cidade, de nosso Estado e de nosso País. Percebemos com alegria o quanto temos evoluído! Não há motivos para pessimismo e incredulidade quanto ao futuro, pois acreditamos na melhora da qualidade de vida e segurança para o nosso povo.
Todos desejamos ver um Brasil poderoso, independente, respeitado e valorizado na comunidade internacional. Oxalá possamos nos unir cada vez mais aos países irmãos de nosso continente!
Também é importante mantermos relações amistosas e civilizadas com todos os povos da terra, participando da evolução cultural, científica e tecnológica da humanidade. Os interesses comerciais e de comunhão das conquistas culturais dos povos são recíprocos entre as nações que integram a sociedade internacional. Daí a origem do respeito ao princípio jurídico internacional que consagra como território dos países a que pertencem as embaixadas das diversas nações, embora sediadas em solos estrangeiros.
O Brasil é um país emergente, de riquezas imensas, privilegiado pelo seu clima e por sua natureza. Sem terremotos, tsunamis, vulcões, tufões e outras catástofes naturais. Abençoado por Deus, como diz a canção, tem tudo para ser uma das mais prósperas nações da terra. Mas, para que este sonho se transforme em realidade, patriotismo é preciso. É necessário investir-se principalmente nas crianças e jovens, infundindo-lhes amor e respeito ao sentimento de nacionalidade. Ensinar-lhes os direitos de cada um e, sobretudo, os deveres.
“A todo direito corresponde uma obrigação”, ensina salutar princípio jurídico. Se cobro do meu País, Estado ou Município, os direitos de que sou titular, em contrapartida devo cumprir, conscientemente, os meus deveres cívicos, convicto de que estou fazendo a parte que me cabe na construção de um futuro melhor a todos os brasileiros.
O saudoso presidente Kenedy, grande estadista do século passado, covardemente assassinado em Dallas/EEUU, ao assumir o governo do seu País, em célebre discurso acentuou:
“Estadunidenses, não perguntem o que os Estados Unidos podem fazer por vocês! Faça cada um o que puder pela grandeza dos Estados Unidos!”
Que a data magna de 07 de Setembro que se avizinha, com seu profundo significado histórico, possa reavivar em cada um de nós esse sentimento de união e de irmandade com cada cidadão brasileiro, rico ou pobre, do campo ou da cidade, para a tarefa comum na obra nacional!
BMata, 27/08/2011. Gustavo Dantas de Melo.