Introdução

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O meu objetivo é o de colaborar para a construção de um mundo melhor. Com este intento, pretendo que este espaço seja recheado de pensamentos, poemas, poesias, quadras e textos de minha autoria e de autores diversos.

Espero que a leitura das matérias aqui publicadas lhe tragam descontração e prazer.

Meus dados biográficos:

Gustavo Dantas de Melo, natural de Borda da Mata/MG. Sou filho dos saudosos Agenor de Melo e Maria Dantas de Melo. Casei-me com Maria Jóia de Melo, filha do comerciante Luiz Jóia Orlandi e Maria Delfino Jóia, donos do antigo “Bar do Ponto”, que serviu como o primeiro terminal rodoviário de Borda da Mata. São nossos filhos: Regina Maria (namorado Rafael), Luiz Gustavo (casado com Adriana), Rosana Maria (casada com Darnei) e Renata. Netos, por ordem de chegada: Gabriel, Mariana, Gustavo, Ana Júlia, João Vítor e Ana Luíza.

Advogado, professor secundário e universitário. Promotor de Justiça dos Estados de Minas Gerais e de São Paulo, tendo sido titular das Comarcas de Bueno Brandão/MG, São Luiz do Paraitinga, Cruzeiro, Mogi das Cruzes e São Paulo. Encerrei a carreira ministerial como Procurador de Justiça de São Paulo/SP. Atualmente, exerço a advocacia em Borda da Mata, minha cidade natal e na região do Sul de Minas Gerais.

Autor da obra “Reflexões”, editada pela APMP, em 2001, uma coletânea selecionada de artigos publicados durante o período em que fui diretor chefe do jornal “A Cidade” de Borda da Mata. Em 2009, trouxe à lume minhas “Farpas do Coração”, um livro de memórias, em que registro fatos vivenciados em quase meio século de vida familiar, social e profissional. Ao mesmo tempo, revelo personagens e acontecimentos pitorescos da querida cidade natal, transmitindo, sobretudo, minha experiência ministerial e vivência na cátedra do magistério universitário, ao abordar temas políticos e jurídicos de manifesto interesse nacional.



terça-feira, 30 de julho de 2013

"Visita de Francisco, o Papa do Povo"


            A Jornada Mundial da Juventude realizada em julho de 2013, na maravilhosa cidade do Rio de Janeiro, ficará indelevelmente marcada no coração de cada brasileiro. Impressionante a multidão que tomou conta da famosa Praia de Copacabana, como um formigueiro humano.
            Sem sombra de dúvidas, a presença do Papa Francisco jamais será esquecida. Todos nós ficamos profundamente admirados com sua pessoa, seu sorriso, seus gestos, suas atitudes e palavras recheadas de ensinamentos do Evangelho. Sua humildade e simplicidade são contundentes e revelam ser um homem diferenciado. Um sacerdote iluminado e consagrado por Deus para cumprir uma missão especial.
            A sua fala, confirmada pelo exemplo de vida, penetra fundo em cada coração. Fica a sensação de que Cristo esteve conosco, querendo abraçar a todos e a indicar o caminho do Amor e da Paz.
            Aos políticos lembrou-lhes o dever de trabalhar pelo bem comum e se colocarem a serviço do povo, especialmente dos mais pobres e excluídos. À hierarquia da Igreja recomendou afastar-se da “psicologia de príncipes”, vivendo sem qualquer ostentação. E deu o seu exemplo utilizando veículo popular. E o mais importante: a aproximação e o cuidado efetivo das pessoas mais carentes, especialmente das crianças.
            A sua visão do papel das diversas religiões é fantástica. “Não importa o credo daquele que está saciando a fome de quem necessita de alimento ou acolhe a criança abandonada, seja ele católico, crente, judeu, ou muçulmano!” Todos que assim agem, cumprem o mandamento do Senhor e estão unidos vivenciando o Amor, síntese de toda a Lei.
            Suas entrevistas ao jornalista global, mostradas no Programa Fantástico e dentro do avião na viagem de retorno à Roma, foram o coroamento dessa visita ao Brasil. Quanta sabedoria para focar os problemas sociais e humanos!  Principalmente quanta humildade, quando confessa “quem sou eu para julgar e condenar...”
            Ficou a nítida sensação de se repetir o “vídeo tape” da passagem bíblica da mulher adúltera, quando Jesus evitou fosse ela apedrejada pela multidão: “Aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra...” E depois que todos se retiraram, um a um, a começar dos mais velhos, o Mestre indaga à mulher: “Ninguém te condenou, também eu não te condeno. Vai e não peques mais...”
            Enfim, a visita de Sua Santidade o Papa Francisco foi como um facho de luz a iluminar as consciências dos jovens peregrinos da Jornada e de todos os homens, mulheres e crianças que tiveram a felicidade de vê-lo pessoalmente ou através dos meios de comunicação social.
Ninguém poderá ficar indiferente, porque verdadeiramente o próprio Jesus esteve conosco, na pessoa de seu legítimo representante neste mundo.
            Borda da Mata, 30 de julho de 2013.
           Gustavo Dantas de Melo