A operação LAVAJATO deflagrada pelo Ministério Público e Polícia Federal revelou o maior
escândalo de corrupção da história do Brasil. As engrenagens da vida
política brasileira padecem de doença incurável. O sistema está podre pela
corrupção que assola as instituições políticas. O conjunto probatório colhido
através de delações premiadas dos envolvidos no esquema, apreensão de
documentos, computadores, celulares, grampos telefônicos e quebra de sigilo
bancário, todos autorizados pela Justiça, não
deixa dúvidas quanto à autoria e responsabilidade, envolvendo figuras do mais
alto escalão da república e empresários de grandes empresas nacionais.
Quando a PETROBRAS descobriu as imensas jazidas
de petróleo do PRÉ-SAL, riqueza
imensa de nosso mar territorial, imaginávamos que o futuro de nosso país estava
assegurado. Pois não é que nos enganamos! Lula, Dilma e demais dirigentes do PT
puseram em ação seu maquiavélico plano de usurpação do dinheiro público, para
fins escusos. Não bastasse o Escândalo
do Mensalão que envergonhou o governo Lula, explodiu também a roubalheira
na PETROBRAS, frustrando a esperança
dos brasileiros depositada no ouro negro.
Primeiramente,
quando Dilma dirigia a estatal e Lula era presidente da República, aconteceu o superfaturamento
do valor real da Refinaria de Pasadena, dos Estados Unidos. Foi uma compra suspeita e ruinosa,
causando à PETROBRAS o prejuízo de R$800.000.000,00 (oitocentos milhões de
reais), ou seja, bem perto de um bilhão de reais. Dá para acreditar que Dilma,
presidente da estatal, não sabia de nada a respeito desta trama suja e
desastrada aquisição? Não teve ela culpa alguma ou, em razão do cargo, foi a
maior responsável?
Depois, como
explicar as crescentes negociatas da empresa com empresários criminosos, as
gordas propinas para políticos e partidos corruptos, a fim de engordar suas
contas e financiar eleições. Sem dúvida, trata-se de projeto que se mostrou
intencional, objetivando a manutenção do poder petista e concretização do plano
esquerdista, esboçado com a criação do foro de São Paulo.
O falso
discurso presidencial fala em defesa da Democracia, mas as ações de governo são
antidemocráticas. Demonstram o nítido propósito comunizante decorrente do namoro ostensivo com governos ditatoriais e
totalitários, a ponto de presentear-lhes incompreensíveis “benesses”. Como entender tamanha contradição,
levando-se em conta a situação de penúria das finanças públicas brasileiras.
Mais ainda: é manifesta a real aversão aos
princípios democráticos, uma vez que o governo se alia com entidades e
aliados adeptos da arruaça. É o que comprovam recentes invasões de propriedades
pelo MST, discursos revanchistas e sanguinários em pleno palácio presidencial,
que tipificam apologia da violência. Até mesmo a cúpula e políticos do primeiro
escalão, inclusive Lula, vêm pregando a resistência a golpe absolutamente
inexistente.
O governo brasileiro perdeu totalmente a
credibilidade, ante a corrupção
sistêmica causadora do empobrecimento dos recursos nacionais e o colapso de
todos os serviços públicos, especialmente os de saúde, educação, transporte e
segurança. Enfim, o desemprego alarmante, a volta da inflação, o desaquecimento
do comércio, fechamento de empresas e indústrias e a desconfiança geral.
Diante deste
quadro sócio-político de extrema gravidade, é natural a indignação do povo que protestou nas ruas, com apoio da mídia
nacional. A revolta popular ecoou no Congresso Nacional que, com mais de dois
terços dos votos dos deputados federais, aprovou a abertura do processo de “impeachment” da presidente e admissível
a imputação da prática de crime de responsabilidade, fartamente demonstrado
pelo Relator da Comissão Processante da Câmara. Agora cabe ao Senado Federal o
julgamento do mérito. É certo que a voz dos brasileiros nas ruas, em imensa maioria,
deverá consolidar a queda do governo Dilma. Mais do que isso, esperam os
brasileiros pela punição exemplar de Lula, Dilma e de todos os demais políticos
e empresários co-responsáveis pelo caos social e econômico-financeiro da nação
brasileira.
Que Deus ilumine os nossos senadores e
também os doutos ministros do egrégio STF, para que a força do Direito possa
superar as artimanhas, falsidades, violências, fraudes e abusos do crime
organizado! Gustavo
Dantas de Melo