Introdução

Seja bem-vindo a este “blog”!

O meu objetivo é o de colaborar para a construção de um mundo melhor. Com este intento, pretendo que este espaço seja recheado de pensamentos, poemas, poesias, quadras e textos de minha autoria e de autores diversos.

Espero que a leitura das matérias aqui publicadas lhe tragam descontração e prazer.

Meus dados biográficos:

Gustavo Dantas de Melo, natural de Borda da Mata/MG. Sou filho dos saudosos Agenor de Melo e Maria Dantas de Melo. Casei-me com Maria Jóia de Melo, filha do comerciante Luiz Jóia Orlandi e Maria Delfino Jóia, donos do antigo “Bar do Ponto”, que serviu como o primeiro terminal rodoviário de Borda da Mata. São nossos filhos: Regina Maria (namorado Rafael), Luiz Gustavo (casado com Adriana), Rosana Maria (casada com Darnei) e Renata. Netos, por ordem de chegada: Gabriel, Mariana, Gustavo, Ana Júlia, João Vítor e Ana Luíza.

Advogado, professor secundário e universitário. Promotor de Justiça dos Estados de Minas Gerais e de São Paulo, tendo sido titular das Comarcas de Bueno Brandão/MG, São Luiz do Paraitinga, Cruzeiro, Mogi das Cruzes e São Paulo. Encerrei a carreira ministerial como Procurador de Justiça de São Paulo/SP. Atualmente, exerço a advocacia em Borda da Mata, minha cidade natal e na região do Sul de Minas Gerais.

Autor da obra “Reflexões”, editada pela APMP, em 2001, uma coletânea selecionada de artigos publicados durante o período em que fui diretor chefe do jornal “A Cidade” de Borda da Mata. Em 2009, trouxe à lume minhas “Farpas do Coração”, um livro de memórias, em que registro fatos vivenciados em quase meio século de vida familiar, social e profissional. Ao mesmo tempo, revelo personagens e acontecimentos pitorescos da querida cidade natal, transmitindo, sobretudo, minha experiência ministerial e vivência na cátedra do magistério universitário, ao abordar temas políticos e jurídicos de manifesto interesse nacional.



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"A beleza dos poemas"

              “Oração de um pai
              (Douglas McArthur)

Dá-me, Senhor, um filho que seja forte
o bastante para saber quando é fraco,
e valente o bastante para enfrentar-se
a si mesmo quando sentir medo.

Um filho que seja orgulhoso
e inflexível na derrota,
humilde e magnânimo na vitória.

Dá-me um filho que nunca se curve
quando deve erguer o peito,
um filho que saiba conhecer-te a Ti,
e conhecer-se a si mesmo,
que é a pedra fundamental
de todo conhecimento.

Conduze-o não pelo caminho cômodo
e fácil, mas pelo caminho áspero,
atormentado pelas dificuldades
e os desafios e, aí, deixa-o aprender
sustentar-se firme na tempestade,
e a sentir compaixão pelos que falham.

Dá-me um filho cujo coração seja claro,
cujos ideais sejam altos,
um filho que domine a si mesmo,
antes que pretenda dominar os demais;
um filho que aprenda a rir,
mas também a chorar;
um filho que avance em direção ao futuro,
mas que nunca se esqueça do passado.

E depois que lhe tiveres dado tudo isso,
adiciona-lhe, suplico-te,
suficiente senso de humor,
de modo que possa ser sempre sério,
mas que não tome a si mesmo
demasiadamente a sério.

Dá-lhe humildade,
para que possa recordar sempre
a simplicidade da verdadeira grandeza,
a imparcialidade da verdadeira sabedoria,
e a mansidão da verdadeira força.
Então, eu, seu pai, me atreverei a murmurar:
NÃO TENHO VIVIDO EM VÃO.”
                       “Sabedoria”
     (Inscrição nas ruínas de Persépolis)

Nunca digas tudo o que sabes;
nunca faça tudo o que podes;
nunca acredites em tudo o que ouves;
nunca gastes tudo o que tens.

Porque quem diz tudo o que sabe,
faz tudo o que pode,
gasta tudo o que tem,
e acredita em tudo o que ouve,

um dia dirá o que não deve,
fará o que não sabe,
julgará o que não vê,
e gastará o que não tem.

         “Em vida, irmão, em vida”
               (Ana Maria Rabatté)

Se queres fazer feliz,
alguém que queres muito,
dize-o hoje, sê muito bom,
em vida, irmão, em vida...

Se desejas dar uma flor,
não esperes que morra,
manda-a hoje com amor,
em vida, imão, em vida...

Se desejas dizer: “Te quero
às pessoas de tua casa,
ao amigo de perto ou de longe,
em vida, irmão, em vida...

Não espere que morram
as pessoas para querê-las,
e para fazê-las sentir teu afeto,
em vida, irmão, em vida...

Serás muito, muito feliz,
se aprenderes a fazer felizes
todos os que conheces,
em vida, irmão, em vida...

Nunca visites cemitérios,
nem enches túmulos de flores,
enche de amor corações,
em vida, irmão, em vida...


Rio Mandu pede Socorro”
  (Antonio Policarpo dos Santos Brandani,
   nosso cantor e violonista Poli Brandani)

Rio Mandu, Manduzinho,
Pede socorro! Sua água tá no fim.
Água é vida, nosso bem mais precioso,
rio generoso, vai viver pra sempre em mim.

Desde menino já brincava em suas águas,
a criançada ia nadar no pontilhão,
lá no poção seu leito era de abundância,
doce lembrança que ficou no coração...
O pescador tinha motivo pra sorrir,
o peixe à mesa era certeza por aqui,
tinha dourado, piaba, bagre e mandi,
curimbatá, tabarana e lambari.

Desde a nascente o rio escolhe a direção
E o homem escolhe o rumo da destruição,
modificando cursos d'água sem prever
que, no futuro, não terá água pra beber...

Seus afluentes já morreram, há muitos anos,
o amoreiras o lava-pés e outros mais,
só servem agora pra levar nossos detritos,
poluindo o Rio Mandu cada vez mais...

Velho Mandu, agonizando, segue em frente
e sua gente nem percebe a judiação...
Se o rio morre, morre planta, bicho e gente,
morre um presente de Deus Pai da criação.

           Prezado amigo Poli

           Parabéns pelos versos em defesa do nosso querido Rio Mandu! Ele foi cenário de muitas horas felizes do nosso lazer, nos bons tempos da adolescência.
           Dá pena tamanha crueldade com a natureza! O seu brado e alerta, Poli, é oportuno e está em perfeita sintonia com os objetivos deste "blog".
          Agradeço-lhe e conto com sua colaboração, pois sei de sua paixão por poesias e pensamentos. Aguardo aqueles que tem na memória e as preciosidades de poetas consagrados que mantem bem guardadas.
            O seu material ser-me-á de extrema valia para atingir a meta a que me propus de “luta por um mundo melhor”.
             Gustavo Dantas de Melo

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